Ony the strong survive
Naquela quarta-feira, dia 15 de agosto, a gente tinha decidido que, por conta da vigília à noite não iríamos fazer passeios para longe ou que nos deixassem cansadas. Por unanimidade, resolvemos visitar o Sun Studios, na Union Avenue, ao lado da rua do hotel. O homem do Family Dollar nos tinha dito que dava para ir andando, coisa de cinco minutos, mas que era melhor a gente pegar alguma condução para evitar o forte calor. Por eu a gente não seguiu o conselho dele? Até hoje me pergunto.
Quando saímos do hotel já deu para sentir o drama. Levávamos uma garrafa com água gelada cada, boné e tênis confortáveis. Acho que isso, aliado ao amor por Elvis, fez com que a gente seguisse em frente. No começo, estava tudo bem, mas quando os prédios altos desapareceram e a sensação de andar no deserto aumentou, a gente viu que o pior ainda estava por vir: no meio do caminho havia uma subida!!!
A gente tinha feito aquele percurso à noite, na segunda-feira, de carro. Parecera tão rápido. Porém, debaixo daquele sol de 37º, no dia que a Fox News anunciou na TV que Memphis era uma das cinco cidades mais quentes dos Estados Unidos, a gente simplesmente penou. A grande dificuldade era respirar. Coisa básica para um ser humano. Daí, começamos a parar de instante em instante tanto para puxar o ar para os pulmões como para esperar por quem tivesse ficado para trás e isso quase sempre significava dizer que era a Nilma.
Eu só senti mesmo o efeito do calor e da umidade quase zero quando entramos na Sun Records. O alívio que o ar condicionado gerou acabou me dando um certo mal estar. Além disso, o lugar estava entupido e, por ser bem pequeno, fiquei me sentindo um pouco zonza. Respirei fundo algumas vezes enquanto olhava os quadros e as fotos expostas na parede para ver se “esquecia” do desconforto. A essa altura a água já tinha acabado e apelei para o que pensei ser uma miragem: a extinta em solo brasileiro CRUSH. Um santo banco desocupou logo à minha frente e me sentei. Sem pressa, bebemos o refrigerante e ao final nos sentimos gente de novo.
Refeitas, compramos o ingressos para conhecer o estúdio (U$10). A nossa excursão só começaria às 13h40 e ficamos conversando com um casal de Ohio durante aquelas duas horas de espera. Eles nos deram uma dica boa: ir no Peabody Hotel no dia seguinte para conferir uma exposição de coisas raras de Elvis. Ele se interessou muito pelas fotos e foi mais por isso que nos recomendou ir lá. A mim o foco mesmo eram os CDs e os DVDs de Change of Habit e Follow that Dream que eu TINHA que encontrar.
Chegada a hora do passeio (um grupo acabou cancelando e nós entramos 45 minutos antes), eu confesso que esperava mais do local. Tem quase nada para ver, vale mais pela importância histórica musical. Ao final é que a guia informa: tudo está igual aos áureos tempos no qual Sam Philipps lançou nomes como Elvis e Johnny Cash. A única alteração, conta ela, foi um ar condicionado que tinha instalado uma semana antes. Apesar de ser apenas a recepção no térreo, uma sala no primeiro andar com fotos e objetos dos cantores e do estúdio propriamente dito, você realmetne faz uma viagem no tempo e imagina como deve ter sido aquela gravação que catapultou Elvis para o mundo, ou seja, para nós.
Para voltar ao hotel, eu descobri que o estúdio oferecia transporte gratuito tanto para o Rock’n’Soul Museum (ao lado do Fedex Fórum) quanto para Graceland. O danado é que a gente teve que esperar uns 10... 20 minutos no sol pela van – mas foi bem melhor que voltar andando. E eu quase perdi a condução porque a cover loira burra de Marylin Monroe não sabia se entrava ou se saía. Minha tese é que ela não queria ir em um lugar apertado e o marido, amante ou seja lá o que o cara que tava com ela era não cedeu o assento dele para ela. Nessa confusão, eu acabei ficando de cócoras. Achei melhor embarcar uma vez que o trecho de carro é muito curto. Ele ainda me ofereceu o dele e a Marylin falsiê não gostou muito disso (fazer o que se meus cachinhos naturais fizeram sucesso em Memphis?). Eu, gentilmente, agradeci mas recusei a oferta.
Quando saímos do hotel já deu para sentir o drama. Levávamos uma garrafa com água gelada cada, boné e tênis confortáveis. Acho que isso, aliado ao amor por Elvis, fez com que a gente seguisse em frente. No começo, estava tudo bem, mas quando os prédios altos desapareceram e a sensação de andar no deserto aumentou, a gente viu que o pior ainda estava por vir: no meio do caminho havia uma subida!!!
A gente tinha feito aquele percurso à noite, na segunda-feira, de carro. Parecera tão rápido. Porém, debaixo daquele sol de 37º, no dia que a Fox News anunciou na TV que Memphis era uma das cinco cidades mais quentes dos Estados Unidos, a gente simplesmente penou. A grande dificuldade era respirar. Coisa básica para um ser humano. Daí, começamos a parar de instante em instante tanto para puxar o ar para os pulmões como para esperar por quem tivesse ficado para trás e isso quase sempre significava dizer que era a Nilma.
Eu só senti mesmo o efeito do calor e da umidade quase zero quando entramos na Sun Records. O alívio que o ar condicionado gerou acabou me dando um certo mal estar. Além disso, o lugar estava entupido e, por ser bem pequeno, fiquei me sentindo um pouco zonza. Respirei fundo algumas vezes enquanto olhava os quadros e as fotos expostas na parede para ver se “esquecia” do desconforto. A essa altura a água já tinha acabado e apelei para o que pensei ser uma miragem: a extinta em solo brasileiro CRUSH. Um santo banco desocupou logo à minha frente e me sentei. Sem pressa, bebemos o refrigerante e ao final nos sentimos gente de novo.
Refeitas, compramos o ingressos para conhecer o estúdio (U$10). A nossa excursão só começaria às 13h40 e ficamos conversando com um casal de Ohio durante aquelas duas horas de espera. Eles nos deram uma dica boa: ir no Peabody Hotel no dia seguinte para conferir uma exposição de coisas raras de Elvis. Ele se interessou muito pelas fotos e foi mais por isso que nos recomendou ir lá. A mim o foco mesmo eram os CDs e os DVDs de Change of Habit e Follow that Dream que eu TINHA que encontrar.
Chegada a hora do passeio (um grupo acabou cancelando e nós entramos 45 minutos antes), eu confesso que esperava mais do local. Tem quase nada para ver, vale mais pela importância histórica musical. Ao final é que a guia informa: tudo está igual aos áureos tempos no qual Sam Philipps lançou nomes como Elvis e Johnny Cash. A única alteração, conta ela, foi um ar condicionado que tinha instalado uma semana antes. Apesar de ser apenas a recepção no térreo, uma sala no primeiro andar com fotos e objetos dos cantores e do estúdio propriamente dito, você realmetne faz uma viagem no tempo e imagina como deve ter sido aquela gravação que catapultou Elvis para o mundo, ou seja, para nós.
Para voltar ao hotel, eu descobri que o estúdio oferecia transporte gratuito tanto para o Rock’n’Soul Museum (ao lado do Fedex Fórum) quanto para Graceland. O danado é que a gente teve que esperar uns 10... 20 minutos no sol pela van – mas foi bem melhor que voltar andando. E eu quase perdi a condução porque a cover loira burra de Marylin Monroe não sabia se entrava ou se saía. Minha tese é que ela não queria ir em um lugar apertado e o marido, amante ou seja lá o que o cara que tava com ela era não cedeu o assento dele para ela. Nessa confusão, eu acabei ficando de cócoras. Achei melhor embarcar uma vez que o trecho de carro é muito curto. Ele ainda me ofereceu o dele e a Marylin falsiê não gostou muito disso (fazer o que se meus cachinhos naturais fizeram sucesso em Memphis?). Eu, gentilmente, agradeci mas recusei a oferta.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home