Peace in the valley
Caminhei sem pressa rumo ao local onde está o túmulo de Elvis. Percebi que poucas pessoas chegaram na mesma hora que eu. Vi que iam no sentido horário. Preferi fazer o inverso. Não é que eu estivesse retardando aquele momento, eu só queria não ter que "passar correndo" por ali. Dessa forma, fui por trás dos quato túmulos (além de Elvis estão lá a mãe, o pai e a avó paterna).
Quantas vezes eu já nãotinha visto aquilo em fotos de revista, em álbuns de outras pessoas e em reportagens na TV?E agora eu estava ali sentindo os olhos arderem tamanha vontade de chorar e aquele nó tão familiar enquanto estive em Memphis se formar na garganta.
Eu juro que tentei me segurar, fazer de forte, mas ouvi soluçoes e vi até homens já entregues à emoção do momento. Quem era eu, então, para dar uma de durona?
Chorei.
Um misto de alegria por estar ali, de tristeza porque, afinal, ele estava morto, e de saudade de um tempo que eu sequer vivi.
Fiquei ali, parada, de frente para o túmulo por sei lá eu quantos minutos. As lembranças deixadas por outros fãs já cobriam quase metade do túmulo e lembrei que não tinha preparado nada para deixar "com ele".
O curioso é que eu ainda estava com a sacola c heia de CDs nas mãos e eu quase podia ouví-lo cantar. Quase não. Eu podia ouví-lo cantar como se aquela lápide fosse apenas simbólica. É que depois de tantos anos de minha vida ouvindo e vendo Elvis ainda é difícil mesmo duvidar da famosa frase "Elvis não morreu". Ali, eu tive plena certeza disso.
Porque nós carregamos um pedacinho dele em nossos corações e ainda tentamos passar adiante para outras pessoas o legado dele. É tão natural isso em nós como foi estar ali e não conseguir falar nada durante um bom tempo.
Ainda tomada pela emoção, caminhei pelo Meditation Garden. Vi a estátua que traz em seu pedestal o sobrenome da família Presley e depois fui conferir as homenagens de pessoas das mais diversas nacionalidades. Havia coroas de flores de todos os tipos. Vários cartazes do Brasil também. Porém os que mais me chamaram a atenção eram aqueles montados com fotos de Elvis e os inusitados, como um belga em formato de um cavalo e um enorme urso de pelúcia canadense.
Eram tantas as coroas de flores que elas formavam um corredor e ultrapassavam a área do Meditation Gar den. A cada mensagem que eu lia mais eu mordia o lábio para não chorar mais. O esforço foi em vão. Chorei tanto em silêncio que tive enxaqueca.
Às 15h30 Naim nos pegou e nos levou de volta para o hotel. E eu ainda não conseguia descrever como eu estava me sentindo.
Eu juro que tentei me segurar, fazer de forte, mas ouvi soluçoes e vi até homens já entregues à emoção do momento. Quem era eu, então, para dar uma de durona?
Chorei.
Um misto de alegria por estar ali, de tristeza porque, afinal, ele estava morto, e de saudade de um tempo que eu sequer vivi.
Fiquei ali, parada, de frente para o túmulo por sei lá eu quantos minutos. As lembranças deixadas por outros fãs já cobriam quase metade do túmulo e lembrei que não tinha preparado nada para deixar "com ele".
O curioso é que eu ainda estava com a sacola c heia de CDs nas mãos e eu quase podia ouví-lo cantar. Quase não. Eu podia ouví-lo cantar como se aquela lápide fosse apenas simbólica. É que depois de tantos anos de minha vida ouvindo e vendo Elvis ainda é difícil mesmo duvidar da famosa frase "Elvis não morreu". Ali, eu tive plena certeza disso.
Porque nós carregamos um pedacinho dele em nossos corações e ainda tentamos passar adiante para outras pessoas o legado dele. É tão natural isso em nós como foi estar ali e não conseguir falar nada durante um bom tempo.
Ainda tomada pela emoção, caminhei pelo Meditation Garden. Vi a estátua que traz em seu pedestal o sobrenome da família Presley e depois fui conferir as homenagens de pessoas das mais diversas nacionalidades. Havia coroas de flores de todos os tipos. Vários cartazes do Brasil também. Porém os que mais me chamaram a atenção eram aqueles montados com fotos de Elvis e os inusitados, como um belga em formato de um cavalo e um enorme urso de pelúcia canadense.
Eram tantas as coroas de flores que elas formavam um corredor e ultrapassavam a área do Meditation Gar den. A cada mensagem que eu lia mais eu mordia o lábio para não chorar mais. O esforço foi em vão. Chorei tanto em silêncio que tive enxaqueca.
Às 15h30 Naim nos pegou e nos levou de volta para o hotel. E eu ainda não conseguia descrever como eu estava me sentindo.
1 Comments:
Gil,
Imagino a emoção diante do túmulo dele, mas, pode deixar que na nossa viagem,o Stand By Me prestará sua homenagem a Elvis, e teremos você como nossa guia é claro!!!
então rumo a Elvis/Memphis 2008.
bjs.
Enviar um comentário
<< Home