02 setembro 2007

Memphis, Tennessee

Feito o check in e tomado aquele banho (afinal, 24 horas sem uma ducha é pra acabar com um), fomos até o Fedex Forum para pegar meu ingresso e ver se conseguíamos comprar para Nilma e Marluce ao menos para o show da meia-noite. Pegamos a Main Street, em frente ao hotel, rumo ao ginásio. Como esta é a rua dos bondinhos, somente eles, os carros de polícia e as charretes trafegam por lá.

Se você leu o post anterior sabe que, apesar das muitas árvores, o abafado era intenso. Ainda bem que a Beale Street era pertinho, coisa de quatro... cinco ruas depois. Tinha muitas lojas fechadas no caminho, mas a famosa rua dos clubes de blues e soul fervilhava às 2h da tarde. Muitos cartazes davam as boas-vindas aos fãs de Elvis e não sei o porquê, mas foi neste exato momento em que eu me senti em casa lá em Memphis. Alguns músicos tocavam sax ao ar livre, nas calçadas, mas o que a gente ouvia mesmo em alto e agradabilíssimo som era a voz de Elvis. Isso se chama senso de oportunidade, meus amigos!

Nas vitrines, tudo o que era quinquilharia estampava o rosto de Elvis. Placas de rua, bolsas, ursinhos, CDs, DVDs, chaves, cadernos, camisas, bonés, livros, enfim tinha de tudo para todos os gostos, idades e bolsos. A gente ainda parou para dar uma olhada, mas passamos ilesas por esse primeiro teste de fogo.

Na esquina seguinte, dobramos à direita e lá estava o Fedex Forum. Não tivemos problemas algum com os ingressos e ficamos felizes em saber o quanto seria fácil ir e voltar a pé na noite dos shows (as meninas só conseguiram pro show da meia-noite mesmo). Eu ainda fiquei tentada a comprar um ingresso pra mim, mas baixei meu fogo. Apesar de ser o That's the way it is a base da apresentação, da entrada ser mais barata (eu paguei $ 90 pelo 30th anniversary concert e esse custou $57) e de, afinal, ser mais uma chance de assistir Elvis live, eu lembrei do passeio do dia seguinte pra Tupelo e da minha fraca resistência pós-noite de sono curto (ou seja, o risco de ter uma enxaqueca seria grande), daí desisti.

Na volta, paramos parar tirar fotos na Elvis Presley Plaza. A CBS (se não me falha a memória era essa a emissora) estava fazendo uma reportagem naquela hora. Uma francesa e um finlandês também estavam lá e, como nós, aguardaram pacientemente o fim da matéria para fazermos pose com o monumento. De lá, saimos em busca de um mercado, padaria, ou o que fosse para equiparmos o apartamento - o que nos fez economizar uma boa grana na hora do almoço e do jantar. Quase em frente ao hotel achamos o Family Dollar. Lá mesmo o pessoal nos informou sobre como chegar ao Cook Convention Center, local onde acontecia a conferência do Elvis Insiders e a Elvis Expo.

Bastava pegar o bondinho e voilá!