31 maio 2007

Um estranho chamado Elvis

É, eu tento, eu juro que tento, mas Elvis e Memphis parecem sempre estar no meu caminho. Sábado à noite, vi o filme Um estranho chamado Elvis, com o Harvey Keittel fazendo papel do Rei do Rock tentando voltar pra casa depois de 20 anos de sua morte.

Nunca tinha visto um filme em que faziam o papel de um Elvis velho, já que Elvis morreu aos 42 anos. O filme é legal, principalmente na sua primeira hora (tem 90 minutos de duração), depois dá uma caída, mas volta a ficar legal quando mostra as imagens de Graceland, dos portões das notas musicais, do muro da mansão e da vigília.

Passava as imagens e eu repetindo que ia tirar foto lá ou escrever meu nome (aliás, preciso pensar em algo pra deixar gravado no muro de Graceland). Aí você se toca que a realização de um dos maiores sonhos de sua vida está a pouco mais de dois meses.

Nossa! É de arrepiar. Eu acho que minha ficha só vai cair quando eu voltar, sabia?

Bem, umas 24 horas depois disso, dou de cara com o filme The King e penso: ué, Rei para mim somente Elvis, Roberto Carlos e Clark Gable. Vejamos a sinopse pra ver do que se trata. Era um personagem chamado Elvis querendo encontrar o pai que nunca conhecer. Como já tinha se passado mais de 40 minutos do início do filme, eu não assisti, mas foi mais uma coisa para me lembrar que tá chegando.

Tá quase chegando.

22 maio 2007

Inside Memphis

Quase devorei completamente o Guia de Memphis (Inside Memphis), que eu comprei na Amazon e chegou semana passada. Fui em busca de informações pra facilitar a vida por lá. Tá certo que comprei pelos mapas que anunciaram, mas os dito cujos são apenas três coisinhas de nada no início do livro. De toda forma, deu para ver que:

Sobre o hotel:
O Residence Inn, onde vou ficar (e que depois dividirei com a Elo), na Monroe Avenu, é paralela à Union Avenue, onde está localizado o Sun Studios, e a quarta paralela da Beale Street, onde fica o Hard Rock Café e o B B King's.

O prédio é de 1930, em estilo art deco, com lareira no hall, 13 andares, lavanderia self service, fitness center; no quarto, tem microondas, geladeira e cafeteira, internet rápida e o hotel oferece happy hour.

Chegando na cidade:
O aeroporto de Memphis é o maior do mundo em movimentação de carga desde que a Fedex manda soltar e manda prender por lá. Há três terminais e os carregadores cobram 50 centavos de dólar por bagagem, já os carrinhos custam 3 dólares.

telefones gratuitos nas áreas de pegar bagagem para o passageiro ligar para o hotel e saber se há serviço de traslado, ou alugar um carro ou chamar um táxi.

A cada 1/8 de milha, o táxi custa U$ 1,60 mais 50 centavos da bagagem. De lá para o centro, custa U$ 23 aproximadamente, mas o guia diz que a maioria dos hotéis oferecem shuttle (tentei contactar o meu e não consegui resposta sobre isso). Lá também tem uma espécie de frescão, feito tem no Rio e em São Paulo, e custa $ 1,40, mas é preciso saber o itinerário dele com antecedência.

O trolley pára na Pyramid Arena e dá boa visão do Rio Mississipi.

Sobre restaurantes na rua do hotel:
O guia destaca alguns, como o restaurante americano Felicia Suzanne's, que oferece o que eles chamam de pratos com southern accent (ou seja, típicos do sul dos Estados Unidos - não sei quais são). Pela descrição, achei meio cheio de frescura. Para se ter idéia, os homens precisam estar na beca e só se janta lá se você tiver feito reserva. Funciona de terça a sábado. Tem um estilo a la Nova Orleans e o bar é aberto até às 23h durante a semana e até meia-noite nos finais de semana.

Há um bistrô chamado McEwen's on Monroe, mas esse oferece mais frutos do mar - e eu tenho alergia a eles. O almoço é de segunda a sexta e o jantar de terça a sábado, sob reserva. Há francês intitulado La Tourelle, só que eles dizem que é romântico demais para quem não está acompanhado de seu amor. Jantar de terça a domingo é oferecido, com reservas, assim como o brunch do domingo.

Existe um tipo lá que eles chamam de Southern Home Cooking e recomendam o Little Tea Shop, que é de 1918, tem que fazer reserva, serve basicamente carne com verduras e é freqüentado por advogados e executivos. O menu muda diariamente e só abre para o almoço, de segunda a sexta. Não servem álcool e, apesar do nome, não tem chá da tarde.

Resumindo, comer na rua do hotel me parece meio complicado.

Sobre o passeio no Rio Mississipi:
Eis um passeio que tava procurando como fazer e, felizmente, o guia fala sobre ele. O Memphis Queen Riverboat oferece essa que eu acredito ser uma experiência magnífica ao longo do Rio Mississipi. São dois horários: um às 14h30 e outro às 17h. O barco sai da rua que faz esquina com a rua do Residence Inn e o passeio dura cerca de 1h30 e recomenda-se chegar uns 30 minutos antes para já ir entrando no clima. O capitão vai narrando tudo em um dos três andares do barco, enquanto a tripulação canta e toca músicas ao piano como as canções de Elvis no primeiro. Se quiser pode tirar uma foto lá por 5 dólares.

Em outras palavras, a contagem regressiva continua.

Firme, forte e cada vez mais reinante.

16 maio 2007

Três meses

Ai, Jesus, mais três meses, somente mais três meses!!!

Tá mais perto que longe e a ansiedade já tá que tá danada me dominando. Se eu fosse fazer uma escala, eu diria que ela já se encontra na altura dos seios:P Ontem, fui dormir mais de meia-noite simplesmente porque estava passando um filme (Tudo acontece em Elizabethtown) e haviam me dito que passa cenas de Memphis. Quando liguei a TV, ele já estava na metade, eu não sabia se as cenas já tinham sido mostradas, mas resolvi arriscar. Felizmente, não tinham:P Mas é um claro sinal de que já tô que não me agüento mais.

Hoje, eu devo assistir a um filme intitulado Um estranho chamado Elvis e, novamente, o DVD do 25th anniversary concert, que eu comprei na Fnac e chegou semana passada aqui. Aliás, se o 30th for tão bom quanto o 25th, eu vou me acabaaaaaaaar. O show traz toda a galera que tocou com Elvis nos palcos nos anos 70, ou seja, a galera da TCB Band, The Sweet Inspirations, The Imperials, The Stamps Quartet, The Jordaineres, o guitarrista James Burton, o baterista Ronnie Tutt, o baixista Jerry Scheff, o pianista Glen Harden e o diretor musical e maestro Joe Guercio.

Dispostos no palco como nos shows (as imagens são do Aloha e do That's the way it is), tocando ao vivo, sincronizados com a voz potente de Elvis, meus amigos, é emoção pura! A impressão que me deu é que se você estiver lá e fechar os olhos ou se estiver sentado lá para trás, você vai ter certeza de que Elvis está realmente ali cantando ao vivo e não que apenas sua imagem é projetada na telona. O 25th anniversary concert foi feito no Pyramid Coliseum, já este ano vai ser no Fedex Forum. Em 2002, a setlist teve:

CC Rider (a abertura foi com o tradicional tema de 2001, uma odisséia no espaço)
Burning Love
Welcome to my world
I can't stop lovin' you
Steam roller
Johnny B. Goode
You gave me a mountain
That's all right
You've lost that lovin' feelin'
Mistery train/Tiger man
Just Pretend
Are you lonesome tonight?
Walk a mile in my shoes
In the ghetto
Polk Salad Annie
Bridge over troubled water
The wonder of you
Suspicious minds
I'll remember you
A big hunk o' love
My way
How great thou art
If I can dream
American Trilogy
Can't help fallin' in love

Ao final, mudaram o tradicional Ladies and gentlemen, Elvis Presley has left the building para Ladies and gentlemen, Elvis Presley has left for Graceland.

Particularmente, tá ótimo, mas se trocarem algumas poucas daí para inserirem outras da minha preferência aí fica divino. Eu nem vou ousar dizer quais são porque acabaria não ficando nelas. Mas já falei aqui as minhas 150 músicas favoritas de Elvis, né? Se tiver que refazer, eu aumento pra 200 e por aí vai.

Coisas de fã prestes a realizar o sonho de toda uma vida.

10 maio 2007

Tô lascada


Toda vez que eu recebo um e-mail do Elvis.com eu já sei que vou enlouquecer. Dessa vez, não haveria como ser diferente mesmo. Tá vendo isso aí do lado? É a logo do Merchandise & Memorabilia Showroom, um mundo de tentação cheio de trecos com o nome, a marca e a cara de Elvis que irá levar boa parte da grana que carregarei comigo embora lá em Memphis. O evento é livre para quem vai participar da Insiders Conference.


Apois hoje eles mandam a informação de que, devido ao grande número de fãs esperado pela passagem dos 30 anos da morte de Elvis, resolveram ampliar o espaço. Serão mais de 100 stands (ai, Jesus!). E agora o negócio se chama Elvis Expo.

Para que não digam que estou exagerando, as palavras deles:

We've expanded into the entire South Hall of the Cook Convention Center so the ultimate Elvis tradeshow will contain more than 100 booths and 35,000 square feet of Elvis. Elvis Expo 2007: Merchandise and Memorabilia Showroom will include all the latest Elvis music, movies, merchandise, celebrity autograph sessions, authors, artist and photographers, and lots of Elvis freebies and samples.

Como isso começa um dia antes de chegar lá, a chance de eu perder o juízo e falir já antes da primeira noite em Memphis é alta.

Agora, qual mantra preciso ficar repetindo pra evitar que isso aconteça?
Well... num sei se quero pensar nisso:P
Entre os expositores estão o Memphis Hard Rock Café e a Sun Records.

Start spreading the news

Agora é oficial.

Elo também vai para Memphis. Já estamos com ingressos comprados e ela entrou na contagem regressiva para conhecer Graceland e participar da Elvis Week 2007.

Chato isso de viajar do modo errado, viu?

De lá, vamos para Nova Iorque.


Chato isso de estar de férias e poder viajar com os amigos, viu?

Eu tenho estado meio ausente do Aloha e do Elvis Insiders por conta de umas coisas aqui no trabalho e porque a tendinite anda me aperreando e eu me conheço: se eu não me controlar, eu passo o dia todo escrevendo.

Chato isso de escrever do que se gosta, viu?

Aliás, cada vez mais eu me convenço de como eu gosto de fazer coisas chatas.

Agora mesmo, por exemplo, lá vou eu botar meu cdzinho de mp3 só com músicas de Elvis para poder trabalhar.

Vida difícil, meu Deus!

03 maio 2007

Eu não presto


Ok, eu admito.
O que você verá a seguir é destinado àqueles que estejam na dúvida de ir para a Elvis Week e precisem de um incentivo:P

Túmulo de Elvis



Brinde para quem participa do Bears on Tour


Candlelight vigil


You'll never walk alone

Olha aí, olha aí.

Depois de cinco meses e novas amizades surgindo, este cantinho rendeu mais um fruto. É que a F1 Girl Eloisa se animou e está planejando ir para Memphis com esta que vos escreve.

Uhuuuuuuuuuu

Já viu passagem, já lhe ofereci hospedagem lá no apê do Residence Inn, já acertamos sua ida a Tupelo dia 17, falta-lhe ingresso pro 30th anniversary concert - que, aliás, realizará uma edição extra logo depois da apresentação das 20h, que eu vou. E estamos vendo nossa participação no Bears on tour - scavenger hunt, no caso, só pro segundo dia, uma vez que o primeiro é no domingo, dia 12.

De lá, a gente vai pra Nova Iorque e a Elo seria minha cicerone por dois dias.

Esse negócio de amizade é chato, viu?

E amizade com fãs de Elvis, então....

Nossa!