16 agosto 2008

31 anos de saudades

Como definir o amor de uma pessoa por outra?

E como fazer isso quando você sequer teve a oportunidade de vê-la pessoalmente, de tocar seu rosto, de apertar sua mão, de dar-lhe um abraço?

Eu não sei precisar em palavras, porém posso dizer, sem a menor dúvida, que basta apenas ver a devoção com a qual os fãs de Elvis o tratam até hoje - 31 anos após sua morte física - para entender que amor é algo eterno.

É algo que a gente leva para sempre em nosso coração.

E é em nosso coração que Elvis tem estado desde aquele triste 16 de agosto de 1977.

Admiramos sua voz.

Aplaudimos seu talento inegável.

Nós o temos como um amigo, daqueles que nos acompanha em todos os momentos de nossa vida.

Temos tanto orgulho em mostrar esse sentimento que em nós sequer há a necessidade de explicar algo que nos parece tão natural.

Elvis foi único.

E a nós nos basta ter a plena certeza de que isto é mais do que qualquer outro artista um dia poderá ter.

Por isso, hoje não é dia para ficar triste.

Emocionado, sim. Saudoso, sim. Pensativo, sim.

Mas é um dia principalmente para mostrar ao mundo, com toda a alegria que couber em nosso espírito, o quanto ele ainda está e estará presente entre nós.

Porque Elvis foi maior que a vida e a morte.

E nós somos abençoados por amar alguém cujo dom encantou pessoas dos mais diversos países e credos, de todas as cores e aparências.

Elvis, hoje é o dia de agradecermos ainda mais por você ter compartilhado o dom que Deus lhe deu conosco.

E é por isso que continuaremos a considerar você o Rei. E, como bons súditos, nós o reverenciaremos até o fim.